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Cachapuz em destaque na Spot – Uma nova geração de Sistemas de Pesagem ciberfísicos de Portugal para o mundo

10 Agosto, 2023

Em entrevista à Spot, a Diretora Geral da Empresa, Graça Cunha Coelho, refere que o  futuro passa pela nova geração de Sistemas de Pesagem ciberfísicos que a Cachapuz acaba de desenvolver em parceria com o DTx Colab, o INL e a Universidade do Minho e que esta cocriação de valor feita de pessoas continua a ser o catalisador de um ecossistema de inovação de Portugal para o mundo.

 

 

Os últimos meses são exemplo de novas soluções disruptivas para o setor?

No passado mês de junho concluímos o projeto NeWeSt – Nova geração de sistemas de pesagem ciberfísicos, que promete impactar positivamente o nosso setor, quer do ponto de vista das tecnologias utilizadas quer do ponto de vista dos modelos de negócio. Foi um projeto liderado pela Cachapuz em copromoção com a Universidade do Minho, o Laboratório colaborativo em transformação digital (DTx) e o Laboratório Ibérico de Nanotecnologia (INL), com um investimento de 1,3M€.

Vencemos o prémio European Product Design Awards 2022, na categoria de Event Supplies, com o nosso kiosque 2050 e criamos uma nova loja online com uma componente solidária, inspirada no conceito buy one give one.

Por outro lado, estamos muito focados na automatização dos processos logísticos, expedição e pesagem na indústria, em geral, através das nossas soluções SLV Industry e SmartWeigh, soluções estas de alto valor acrescentado.

Têm sido meses intensos a concluir vários projetos e implementações no mercado externo, em países como Bolívia, Camarões, Marrocos e Argentina. De referir, que este ano comemoramos os 30 anos da nossa solução SLV Cement que conta com implementações em mais de 15 países.

 

São as pessoas que fazem a inovação acontecer?

Sem dúvida. Continuamos focados em inovar e criar soluções diferenciadoras, antecipando tendências de mercado no setor. A inovação faz parte do nosso ADN e da nossa jornada diária que conta com mais de 100 anos de história.

Neste momento, temos mais de 60 colaboradores que são uma voz ativa e um contributo essencial numa indústria desafiante como a nossa. Realçamos a importância do departamento de engenharia e inovação, que conta com uma equipa de profissionais altamente qualificados e que trabalha lado a lado com várias entidades científicas e tecnológicas no desenvolvimento de projetos inovadores e disruptivos e o departamento técnico e produtivo responsáveis por garantir o desenvolvimento de produtos com elevado nível de qualidade.

O departamento de apoio ao cliente destaca-se pela forma como serve os clientes procurando ir sempre mais além no que toca à satisfação e fidelização dos mesmos. O departamento comercial conta com uma equipa de consultores comerciais sempre atentos às necessidades do mercado garantindo uma resposta rápida e assertiva.

Não menos importante, são todas as áreas de suporte cruciais para a monitorização e acompanhamento de todas as atividades, nomeadamente, o departamento administrativo e financeiro, o marketing, a qualidade e a HST.

 

 

De que forma trabalham a partilha de informação entre diferentes departamentos?

Todas as pessoas são convidadas a partilhar as suas ideias e sugestões de melhoria, de forma informal e em reuniões regulares intra e interdepartamentais. Todas as ideias e sugestões são bem-vindas e é nessa troca de conhecimento e experiências que o crescimento acontece.

Para além disso, somos apologistas de utilizar a digitalização a nosso favor. Dispomos de um portal e de uma revista interna “My Cachapuz” para partilha de informação, documentos e eventos.

Não existe futuro se não trabalhamos todos em equipa de forma cooperativa e colaborativa. Unidos somos capazes de feitos incríveis.

 

 

A cocriação de valor com instituições como o DTx, o INL e a Universidade do Minho continua a ser um exemplo do vosso mindset colaborativo?

Uma empresa que não esteja aberta e preparada para incentivar uma cultura para a aprendizagem colaborativa num contexto de mudança tão acelerado e cada vez mais complexo, não conseguirá responder aos desafios de curto e médio prazos e tornar-se-á irrelevante. A cocriação de valor permite-nos chegar mais longe e mais rápido, antecipar e lançar tendências, identificar oportunidades e atender a necessidades ainda por explorar. Em conjunto com o grupo Bilanciai e demais parceiros, criamos e desenvolvemos uma rede colaborativa que nos tem permitido trabalhar a diferenciação competitiva numa base de melhoria contínua. Juntamos o saber-fazer com o saber-saber cientes de que o propósito da experimentação não é o sucesso, mas a aprendizagem.

 

 

Antecipar tendências de mercado e acompanhar a transformação digital das empresas requer uma aposta contínua em formação, nomeadamente o upskilling e reskilling dos vossos quadros?

Não faz sentido investirmos no desenvolvimento de novos produtos e serviços se não investirmos primeiramente nas pessoas. Precisamos de quadros preparados para acompanhar os novos desafios, nomeadamente, a ameaça da disrupção tecnológica e precisamos que desenvolvam os skills que nos levem ao sucesso. Por isso, investimos continuamente na formação de cada um, quer através da nossa academia, quer através de parcerias com entidades externas tanto no desenvolvimento de competências pessoais como profissionais.

Este ano, estamos a trabalhar temas como a saúde mental e a literacia financeira em colaboração com entidades especializadas. Todos nós, sem exceção, necessitamos de ferramentas, de estratégias que nos ajudem a sermos melhores, a fazermos melhor e a lidarmos melhor com o atual contexto económico, financeiro e social. Referir, ainda, que integramos o projeto “Aliança de Pós-Graduação — Competências para o Futuro” promovido pela Universidade do Minho em colaboração com mais de 70 entidades (empresas e organizações públicas, privadas, regionais e nacionais) que visa dar respostas adequadas às necessidades do mercado de trabalho, através de um portefólio de formação pós-graduada, não conferente de grau, de curta duração e de cariz profissionalizante, na perspetiva do upskilling e reskilling.

 

 

A tecnologia será sempre humanizada?

Os negócios são feitos de e para pessoas, por esse motivo acreditamos que a tecnologia existe para servir as pessoas, transformando dados em insights, eliminando tarefas repetitivas e melhorando a nossa qualidade de vida. Automatizar processos não significa automatizar pessoas. Na era da inteligência artificial, a empatia, a compaixão, a bondade e a curiosidade é o que nos distingue e nos torna únicos.

 

 

Que ações de employer branding têm privilegiado nos últimos meses?

Trabalhamos, todos os dias, para garantir a motivação e o compromisso dos colaboradores e criar uma cultura de proximidade. Proporcionamos um conjunto de iniciativas, experiências e dinâmicas que promovem o relacionamento interpessoal, o engagement com a empresa e com os colegas. Procuramos criar um ambiente de trabalho colaborativo, assim como atrair e desenvolver os profissionais com vista a uma maior qualificação e capacitação identificando e desenvolvendo talento e competências (humanas e técnicas). Promovemos um ambiente de trabalho seguro e saudável gerindo a diversidade geracional de forma agregadora e inclusiva.

Procuramos, sempre que possível, oferecer as melhores condições de trabalho aos nossos colaboradores. Este ano, para além do prémio anual pelos resultados alcançados, aumentamos os salários em 10% e realizamos uma parceria com a Coverflex para a gestão dos benefícios flexíveis.

Acreditamos que para termos sucesso temos de garantir que cuidamos uns dos outros, que crescemos juntos e que festejamos juntos.

 

 

Case studies de sucesso que materializem o vosso espírito de inovação em Portugal e no mundo?

Ao longo de tantos anos, são inúmeros os casos de sucesso que desenvolvemos quer em Portugal quer no estrangeiro. As empresas com as quais trabalhamos são mais do que clientes e muitos revelaram-se parceiros estratégicos que nos permitem crescer e que nos ajudam a evoluir todos os dias.

 

 

Balanço global do primeiro semestre do ano e objetivos para os próximos meses?

Fechamos 2022 com 83,7 milhões de euros de faturação consolidada no grupo Bilanciai. Este primeiro semestre foi muito positivo, estamos com um crescimento a dois dígitos, o que nos deixa naturalmente satisfeitos.

Recebemos o Estatuto Inovadora Cotec’23 e fomos considerada uma das melhores empresas para trabalhar através do Índice de Excelência, o maior estudo de clima organizacional e de desenvolvimento do capital humano em Portugal, realizado pela Neves de Almeida e o ISCTE.

Estamos muito empenhados na inovação e no time-to-market, centrados nas pessoas para criarmos mais valor e vidas melhores, simplificando e desburocratizando as organizações.

 

 

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